Viver é navegar num mar de calmarias e tempestades, de sol e de nuvens!

Não devemos recuar sem antes ter certeza absoluta de que a tempestade é realmente insegura e intransponível, mas também não é prudente içar as velas sem antes traçar com muita cautela o azimute, pois nenhum vento lhe será favorável. Nenhuma embarcação sobrevive no mar, sem destino.

O destino se divide em três momentos da nossa existência: O passado, o presente e o futuro.

O passado é o que evidencia minhas falhas, mas é também o que me orienta para o futuro. É o responsável pelo que sou e represento agora.

Não tenho como desfazer os erros que cometi, mas posso sempre me lembrar deles para evitar novas quedas.  Desta forma, considero o passado como concluído!

O futuro será apenas o futuro! A única forma de prevê-lo é criá-lo!

Já o presente, é o momento mais importante disto que chamamos de “destino”! Nunca deixamos de estar nele e ele nunca deixa de estar em nós!  O passado está lá, o futuro está ali e o presente está aqui!  Ou seja, nele é possível criar, aprender, conquistar, construir.

O presente é a hora em que estamos plantando. Temos as sementes que são as nossas decisões, as nossas atitudes e atos. Temos o terreno que é a soma de cada segundo de nossas vidas. Temos o adubo, que são nossas as nossas esperanças, os nossos sentimentos e nossa confiança.  

Portanto o destino nada mais é do que aquilo que nós escolhemos fazer de nossas vidas.

E a vida por sua vez, nada mais é que uma viagem, que pode ser muito longa para os incrédulos, mas certamente é muito curta para os sábios e cada minuto é importante!

Podemos escolher fechar as janelas ou apreciar a paisagem, mas devemos sempre nos lembrar de que o ponto final sempre foi e sempre será o mesmo, para todos nós!

Antonio de Padua (Padinha) - Fotógrafo, diretor do site O Click e colunista nas horas vagas!
Instagram: @padinha_oclick