Por Lívia Giacomini

Você já ouviu falar em alteridade? Talvez não conceitualmente, mas na prática aposto que sabem o que esta expressão significa.

Alteridade é o mesmo que “o homem não vive sozinho”. Ou seja, não é novidade para ninguém, exceto para pessoas totalmente egoístas e individualistas.

Conviver é algo mágico, espiritual. Trocar experiências e aprender (muito) com o outro é coisa de gente que sabe como viver e aproveitar todo o tempo que lhe foi destinado.

É verdade! Aquelas pessoas que pensam que se bastam que são a “última bolacha do pacote” e que não precisam aprender mais na nada, são na verdade totalmente ignorantes.

Eu pessoalmente amo aprender todos os dias, conviver com pessoas tão diferentes de mim. É incrível como até mesmo pessoas mal educadas e grosseiras tem muito a ensinar. Sempre podemos aprender o que não queremos ser ou como não devemos agir.

Acreditem ou não, alguns destes aprendizados podemos levar para a vida inteira, colocando um ponto final no tipo de atitudes que não nos agradam e não perpetuando-as. Aquela velha historinha de dar o exemplo.

Retomando a alteridade, há muitos anos atrás o próprio Aristóteles afirmava que o homem era um ser social, ou seja, necessitamos da convivência em sociedade e principalmente a aprender a como tornar esta convivência mais pacífica possível.

Eu iria além de pacífica, afirmando que esta convivência deve ser benéfica. Não basta a tranqüilidade, muito mais aprendemos com bons exemplos e parcerias.

Seja no ambiente familiar, social ou profissional; o fato é que desde os primórdios possuímos o conhecimento da existência dos clãs, tribos e organizações.

Reflitam como o ser humano conseguiu evoluir com suas parcerias. O que temos de prestar atenção é que a construção do indivíduo ainda não se completou, pelo contrário.

É preciso continuar convivendo, se aliando e organizando-se para que acompanhemos a evolução dos tempos, da mesma forma que nossa evolução interior.

Pensem nisso!