Por Claudia Nunes

Queridas amigas, bonitinhas companheiras do sexo feminino. Hoje estamos aqui para discutir sobre homens, assunto preferido de quem está sozinha, beijando ou com compromisso.

Companheiras, andei pensando muito e comecei a enxergar (me perdoem meninos), que os homens servem para inúmeras coisas, fúteis, é claro. Os mais importantes servem para abrir aqueles vidros infernais à prova de mulheres, abrir uma garrafa de vinho, isto ainda questiono um pouco e para matar as terríveis, nojentas e malvadas baratas. Tem também a troca de pneus, só porque suja as mãos e pode arrasar um esmalte de tom mais claro.

Fala sério, nem companheiros eles são, aquele papo legal fica sempre para depois de um futebol, uma cerveja, umas navegadas, do trabalho interminável, enfim quando dá tempo, ou seja, raramente. Nem suas amigas fariam isso com você!
Sexo, isto é discutível, pois podemos classificar em fraco, pode ficar bom um dia, ou ainda: é muito para ser verdade, e se esse for o caso, aproveite, pois o que é bom dura pouco, pode acreditar. Creio na Rita Lee: “amor é latifúndio, sexo é invasão”. O que importa é a intensidade da coisa toda, freqüência e comodidade nesse caso não importa.

No início do relacionamento, cara, eles são coincidentemente super parecidos conosco, mesmo gosto, somos “a mulher dos seus sonhos”, mas deixa o tempo passar que eles colocam as manguinhas de fora, ainda mais se você é do tipo carente, que só fica, quando o cara quer levar a sério, agüenta tudo e ainda se acha sortuda...
Tudo bem, você deve estar achando que sou contra os homens, ou ainda que sou tipo não acredita no sexo oposto. Vou deixar claro: não sou em hipótese alguma contra os homens, nem frustrada, só digo o que vejo e ouço por ai, e então estou mentindo ou exagerando?

Acho que merecemos mais do que alguém que abre vidros de conservas poderosamente sem esforço, mas quem pode no mundo viver sem esses assassinos inveterados dos monstros que coabitam conosco o planeta: essas nojentas dessas baratas?
Homens, ultrapassados ou não nessas horas viram o grande herói do momento, mas se você mata baratas, é livre, independente, e pode até ganhar uma grana fazendo seminários para a mulheirada da arte de matar insetos indesejáveis e ser admirada por uma legião de mulheres e dizer enfim que é uma mulher completa e ganhar aqueles colares de meia lua com as duas partes! Será que isso dá certo ou um homem ainda é a melhor opção?

Claudia Nunes