De repente...30!
Sabe quando você vai navegando, navegando, navegando e, de repente cai num site bacana sem nem saber como? Comigo acontece direto! Tanto que muitas vezes eu guardo a informação e não me lembro de jeito nenhum onde encontrei (é, o HD da cachola de vez em quando falha). Hoje aconteceu isso e, antes que eu esquecesse, resolvi salvar o link. E aí veio “o click”(Trocadilho horrível! rs): porque não escrever sobre ele? O Padinha tinha acabado de me convidar para escrever um caderno aqui no site, só liguei os pontos. Resolvido o problema: vou escrever sobre as coisas bacanas em que eu tropeçar por aí!
Dessa vez eu caí numa crônica do escritor Affonso Romano de Sant’Anna, chamada “Fazer 30 anos”. (O link é esse: www.releituras.com/arsant_30anos.asp Vai lá e lê, é curtinho!). O texto é antigo, de 85, mas as considerações e reflexões dele são muito atuais (Principalmente pra quem tem 30 e poucos).
Eu já li por aí que os 30 são os novos 20. Hoje em dia, é nessa fase que a vida passa a ser de “gente grande”: quando a gente assume de vez as rédeas da própria vida. Muitos se definem na profissão, resolvem casar (Ou comprar um bicicleta para aprender a andar, rá!), planejam os filhos ou fazem uma longa viagem. Não importa, na maioria dos casos é com essa idade que grandes fatos acontecem. Tem um filme legalzinho que sempre passa na sessão da tarde, “De repente 30” (Pescou o de onde veio título, né?), que eu vi algumas vezes, mas nunca entendi… até chegar aos 30. Não quer dizer que antes não aconteçam fatos importantes (Minhas formaturas foram inesquecíveis!), mas nessa época tudo tem um brilho diferente.
Sem entrar naquele papo chato de “tenho mais maturidade, sabedoria, blá blá blá”, percebo que, além de ter o senso crítico mais aguçado (juro que só faço críticas construtivas, tá?), a gente fica muito melhor que antes; vejo minhas amigas trintonas muito mais bonitas hoje, basta comparar as fotos atuais com as de nossos 15 anos (Como as décadas de 80 e 90 queimam nosso filme! Ombreiras enormes, cabelo chitãozinho, batom marrom...credo!). Em compensação, a gente também ganha novos companheiros de aventuras: aqueles insuportáveis 2 quilos (ou 5… ou 10...), que não vão embora de jeito nenhum, nem suando por todos os poros na academia.
Lá no finalzinho do texto, Romano diz: “Chegar aos 30 é hora de se abismar. Por isto é necessário ter asas, e sobre o abismo voar.” Na hora, me lembrei de uma música do Oswaldo Montenegro que se chama “Eu quero ser feliz agora” (Ouve aqui: http://youtu.be/X495oVHbZ98) .Independente da idade que se tem, o que importa é voar a qualquer momento, ser feliz agora, viver o que a vida e a idade te oferecem, com intensidade, com paixão, com liberdade.
E viva os 15, os 30, os 60, os 80...
Natália Lott é arquiteta, publicitária e light designer por formação, fotógrafa por vocação e escritora por intuição.
Pesquisa a luz, as cores e seus efeitos na arquitetura, na comunicação e na fotografia; trabalha com fotografia institucional e conceitual.
Contato: about.me/natalialott
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