Gentileza gera... gente feliz!
Semana passada estava lendo minhas colunistas preferidas, Cora Ronai e Rosana Hermann e, coincidentemente as duas contaram fatos do cotidiano muito semelhantes, que envolviam gestos de gentileza e suas conseqüências inesperadas. (Ainda vou falar muitas vezes sobre elas aqui: são minhas referências no mundo digital, daquelas “quero ser assim quando crescer”. Sou fanzoca mesmo; acho até que dou vexame se encontrar algum dia com elas na rua, rs.). Vi algumas outras notícias, nos dias seguintes, sobre o mesmo tema e não pude ignorar.
Cora contou sobre sua sobrinha, que passou mal num shopping e foi socorrida pela moça da limpeza (leia aqui: http://cronai.wordpress.com/2013/08/22/vida-carioca/ ).Tamanha foi a gentileza que a sua irmã escreveu um e-mail para o shopping, agradecendo à funcionária e elogiando o seu gesto. A conseqüência? A moça ganhou de presente uma geladeira e a sobrinha da Cora foi convidada para a cerimônia de entrega.
Rosana também escreveu sobre um fato inusitado: durante um jantar numa viagem, percebeu que a garçonete olhava encantada para uma pulseira que acabara de comprar (leia aqui, é mais emocionante: http://noticias.r7.com/blogs/querido-leitor/o-sonho-de-uma-ilha-uma-pulseira-de-vidro-e-o-amor-de-dois-jovens/2013/08/21/). Resolveu então dar a pulseira para a moça: tirou do seu pulso e botou no dela. Logo depois veio um rapaz, o marido da garçonete, agradecer o presente e dizer que sua mulher estava tão feliz que chorava de alegria.
Outra notícia que li foi a que o site Hypeness publicou (Opa! Olha aí a dica da semana: www.hypeness.com.br): ao dar esmola a um mendigo, uma moça deixou cair seu anel de diamantes (leia aqui: http://www.hypeness.com.br/2013/08/a-honestidade-deste-sem-teto-valeu-lhe-170-mil-reais-em-doacoes/). Billy, o mendigo em questão, percebeu e devolveu imediatamente o que não era seu. Sarah, a moça, ficou tão impressionada com o gesto de honestidade que resolveu abrir uma conta para ajudá-lo; a arrecadação de fundos já conta com mais de 100 mil reais.
Parei para pensar: cada um fez uma gentileza pelo simples fato de fazê-la, mas teve em troca muito mais do que esperava, muito mais do que precisava. Com gestos simples, fizeram pessoas felizes e essa felicidade foi tanta, mas tanta, que acabou por contagiá-los também. Cada um pode chamar isso do jeito que quiser: lei da atração, recompensa divina, carma, sorte, sei lá. O que importa é que ao fazer uma gentileza - e não interessa se é mandar um email elogiando um funcionário, devolver um anel que achou, dar um presente a uma pessoa estranha ou simplesmente dar um sorriso de bom dia - a gente acaba fazendo a vida de alguém melhor e a nossa também, por tabela.
Conhece aquela música “fica sempre / um pouco de perfume/ nas mãos que oferecem rosas/ nas mãos que sabem ser generosas”? É isso: quem faz uma gentileza faz alguém feliz e acaba sendo feliz também!
E você: já fez alguém feliz hoje?
Natália Lott é arquiteta, publicitária e light designer por formação, fotógrafa por vocação e escritora por intuição.
Pesquisa a luz, as cores e seus efeitos na arquitetura, na comunicação e na fotografia; trabalha com fotografia institucional e conceitual.
Contato: about.me/natalialott
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