Pensar a vida das famílias na atualidade é rever padrões que foram alterados. Com isso a incerteza tomou conta, a dúvida de estar fazendo certo e conduzindo os seus membros para um caminho de crescimento.

Muitos filhos estão distantes dos seus pais, não necessariamente na convivência e sim na aceitação dos valores que estes procuram passar. Sendo questionados a todo tempo, como que persuadidos a modificar aquilo que pretendem instituir na base familiar.

A tarefa de humanizar a vida está como missão atual das famílias. Trazer para dentro desta convivência os princípios fundamentais que garantem a harmonia e a pacificação. Trata-se de transmitir valores humanos universais. Os mesmos aqui no Brasil, no Japão, Londres, Bélgica, Espanha.  É o que nos torna universais e hábeis para um futuro viável em sociedade. É o princípio que combate a violência, tão marcante em nossos dias e presente nas relações familiares de onde se poderia duvidar ser possível.

Qualquer cidadão acompanha a incidência da violência que tem sua nascente na convivência familiar. Isto se dá em razão da interface, a fusão entre o mundo social extrafamiliar e a estrutura e formação oferecidas na intimidade do grupo familiar, interna e íntima. Trata-se do dialogo entre o que a sociedade aponta como possível de ser vivido e o que está de acordo com os princípios e formação de determinada família. Com isso criam-se os contrastes entre o externo e o interno da família. Onde se chocam o modo como conduzem a formação, regras e estrutura e no modo como tais filhos reagem às influencias vindas do ambiente social que procuram incorporar na vida familiar. É um verdadeiro exercício de flexibilidade, quebra de autoridade, muitos benefícios aos filhos que se acostumaram a ter tudo disponível em face de pais que buscaram oferecer o máximo de conforto e poder de aquisição aos seus membros, tanto que a confusão entre o que é ser uma pessoa de sucesso reside na dúvida comentada socialmente: - é ter uma casa bonita em um bom bairro, ter um relógio, caneta e perfumes importados, celular de última geração, trocar de carro todo ano, ter as roupas de marca – enfim sinais de riqueza que informam o sucesso financeiro.

O sucesso pessoal tende a ser aquele que oferece a pessoa condições de fazer boas escolhas e decisões. Tendo como respaldo uma boa formação, caráter, ética, valores pessoais determinantes que a coloquem em condições de organizar e dimensionar a sua vida em aspectos não só que a envolvam na Tonica do sucesso financeiro, da aquisição e acumulação, e sim da sua capacidade pessoal, de ser uma pessoa admirável. Que possa ser empreendedora e fazer uso da inteligência com a máxima integridade possível. Que tenha cultura e disposição para tal, abertura para o conhecimento. Pois tais atributos são os que verdadeiramente levam a riqueza tanto do Ser quanto a material, que  por fim se torna uma consequência natural de pessoas criativas, produtivas e que tem o que oferecer. Logicamente ao interagir, encontrando pessoas na mesma sintonia, conseguem por fim estabelecer uma rede positiva de pessoas.

Luiza Ricotta

Psicóloga, Consultora em Desenvolvimento Profissional e Pessoal. Coaching. Mestre pela U. P. Mackenzie, SP.
Pós graduada pela PUC SP e FEBRAP. Professora universitária.
É autora de diversos livros, articulista e conteúdista. 
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