Por Claudia Nunes

 

badá é camisa?

Pois é gente, essa matéria é especial para os meninos que vão à academia malhar de abadá, aquelas “camisas” super coloridas cheia de coisas escritas.

Ele vem historicamente de um tipo de bata ou camisolão branco usado pelos muçulmanos que aqui aportaram como escravos. É uma palavra de origem africana, do yorubá, trazida pelos negros malês para a Bahia.
Assim também é chamada, até hoje, a indumentária dos capoeiristas.

No Carnaval de 1993, o designer Pedrinho Da Rocha, o músico Durval Lelys, da Banda Asa de Águia, e o Bloco Carnavalesco Eva lançaram um novo tipo de fantasia para substituir as antigas mortalhas. Em homenagem ao Mestre Sena, antigo capoeirista e amigo, o designer batizou a nova fantasia de "abadá" que logo virou sucesso em todo o Brasil e terminou por popularizar essa palavra.

Enfim, o tal do abadá é a fantasia que possibilita a identificação dos associados do bloco.  Ele é a camisa larga estampada e com o símbolo do bloco e adereços. Cada associado recebe um abadá, sendo este diferenciado pela estampa ou cor e tendo o dia de uso especificado.

Então podemos concluir que abadá é ingresso, fora que o tecido totalmente sintético acaba com um. Então meninos, por favor, façam uma repaginada no guarda roupa e coloquem umas roupinhas esportivas bonitinhas, tem muita coisa legal e confortável no mercado. 
As meninas agradecem o bom gosto!

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